sexta-feira, 27 de maio de 2011

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Eu fiz a minha vida e amo ela do jeitinho que ela é.
Fui atrás de conhecimento, li e reli livros, busquei várias maneiras de me encontrar e, enfim, consegui.
Hoje tento ser o orgulho daqueles que eu amo. Várias coisas ainda tenho preguiça de fazer, mas eu me permito sentir preguiça e sinto o que eu quiser sentir até o dia em que eu não mandar mais na minha vida.
Olho à minha volta: tenho tudo. Muitas coisas com a ajuda da minha família, muitas coisas que eu consegui com o meu suor. Mas sempre com a ajuda de Deus, primeiramente.
Deu certo. Eu consegui. Eu consegui me tornar uma mulher independente. Uma mulher independente com a família mais linda do mundo e os cachorros mais fofos do universo. Pode ser ridículo, mas é o meu mundo. O mundo que eu fiz e o que eu conquistei. O que é a mesma coisa.

Quantas milhares de vezes eu deitei a cabeça no travesseiro desejando poder ser cada dia melhor. Desejando poder dar orgulho para os meus avós antes deles partirem. E só eu sei o quanto de orgulho eu ainda quero dar.

Há quem olhe pra mim com aquele ar "sufocado", morrendo de vontade de dizer que não gosta de mim, que eu tenho cara de faz-nada. Não é novidade nenhuma pra mim. Isso já me machucou um dia, mas não machuca mais. Só entra nos meus ouvidos aquilo que eu realmente quero escutar e o que eu sei que é verdade. Se não for, pode ficar do lado de fora da porta, por favor.

Eu durmo muito. Amo dormir. Dormir me faz bem e não vou negar nunca. Mas, desde quando, dormir é sinal de total sedentarismo? As pessoas sabem a hora em que eu acordo, mas não sabem das noites em que eu não dormi para ser perfeita nos detalhes. Quando diz respeito à vida alheia, as pessoas vêem o que elas querem. Sem detalhes, sem retoques. Apenas do jeito que elas querem.

O meu resultado é o tudo. O meu tudo. São as quinze, trinta noites, que seja, sem dormir direito para poder ter o que eu quero, o que eu desejo. Poucas na visão de alguns, mas o bastante pra me ajudar a construir o meu cantinho, o meu lar.

A minha família, as minhas conquistas, o meu conhecimento é que mostra quem eu realmente sou.
A minha felicidade está diante daquilo que eu tenho e daquilo que eu ainda quero ter e não daquilo que já passou, que já não faz mais parte da minha vida. Eu quero ser sempre mais e olhar pra trás me atrasa.

Gostando ou não, eu sou feliz assim. E eu quero ser feliz desse jeito: com os meus detalhes, com os meus retoques. Com a tinta da cor que eu quiser...

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