segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Rir, chorar ou matar a pau?


Não me pergunte como, mas o Sushi conseguiu arrancar todo o forro da minha cama e fazer uma "casinha" pra ele. Coisa mais "fofa", né?
     Já era de se estranhar que essa criatura não era muito normal, mas agora tirei todas as minhas dúvidas. Sem falar que com apenas 5 meses ele é o dobro da Funny, que tem 8 anos (e nunca fez a metade do que ele já fez). Acredite se quiser: era pra ser um Poddle Micro-Toy DE BOLSO! Segunda vez que caio nessa.
      Enfim, essa foi a primeira "travessurinha" registrada das váárias que ele já fez. Ficar fora de casa por mais de 24 horas? Nem fu....endo! Já foram destruídos dois travesseiros, alguns ursos, as camas dele e a parede. Só falta ter que contratar uma babá.
    
     Cada dia uma "surpresinha" dessa mala!

Eis a comparação:

   
Será que vai ficar pior que o Marley?
M-E-D-O!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

To remember...


Quando palavras não bastam é mais fácil colocar uma música que lembre algo. Embora a letra não diga muita coisa, a música em si mexe com a cabeça de quem sabe o que ela representa para mim.



I need to dream right now.. there I can found you! Maybe, someday, you'll find me too, I hope that but not in a dream. 
It's unbelievable how I need you. And I ask to myself why right now.
You know I've been changed...
believe me: I can make you happy, I can do it better, now. 

E, assim, deixo ficar subentendido.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que mais você quer?

 
"Era uma festa familiar, destas que reúnem tios, primos, avós e alguns agregados ocasionais que ninguém conhece direito. Jogada no sofá, uma garota não estava lá muito sociável, a cara era de enterro. Quieta, olhava para a parede como se ali fosse encontrar a resposta para a pergunta que certamente martelava em sua cabeça: o que estou fazendo aqui? De soslaio, flagrei a mãe dela também observando a cena, inconsolável, ao mesmo tempo em que comentava com uma tia. "Olha pra essa menina. Sempre com esta cara. Nunca está feliz. Tem emprego, marido, filho. O que ela pode querer mais?"
Nada é tão comum quanto resumirmos a vida de outra pessoa e achar que ela não pode querer mais. Fulana é linda, jovem e tem um corpaço, o que mais ela quer? Sicrana ganha rios de dinheiro, é valorizada no trabalho e vive viajando, o que é que lhe falta?
      Imaginei a garota acusando o golpe e confessando: sim, quero mais. Quero não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino inevitável. A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.
      Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao desatino. Que eu nunca aceite a idéia de que a maturidade exige um certo conformismo. Que eu não tenha medo nem vergonha de ainda desejar.
      Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.
      Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.
      Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor. Compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo. Me permitir ser um pouco insignificante.
      E, na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir. O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de reuniões familiares, marido, filhos, bolos de aniversário e despertadores na segunda-feira de manhã. E também quero mais tempo livre. E mais abraços.
      Pois é, ninguém está satisfeito. Ainda bem."
 
Crônica "O que mais você quer?" - Martha Medeiros (Doidas e Santas)


Se não fosse a inspiração de postar no blog, sem dúvida estaria - agora, neste exato momento - matando o Grégory. Porquê? Porque ele acabou de peidar "ovo podre".
Muito obrigada, amor, por me deixar na dúvida entre tapar o nariz ou escrever.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tudo o que é demais enjoa...

Ontem eu estava no Facebook zombando da cara dos gremistas depois que eu soube da notícia de que o Ronaldinho Gaúcho não iria para o Grêmio. Nada mais normal para uma colorada, ainda mais quando o assunto se trata do time rival. Enfim, no segundo dos vários post's, veio a pergunta:
- Mas é certo mesmo que o Ronaldinho não vai pro Grêmio? - Pergunta o menino.
- Sim! Agora ele vai fazer a "Dancinha do Kidiaba" no Flamengo. - Respondi. 
Logo depois, outro comentário:
- suahsuuahsuauhsa. Nem acompanhei isso mas, ainda bem! Não aguentava mais ouvir falar nele.
Naquele momento, a vontade que eu tinha era de responder "Eu também não", mas preferi deixar quieto, não queria puxar assunto. Não com ele.
Vamos ser realistas: o assunto já tinha enjoado. Era, literalmente, um "vai e vem". Aposto que, depois do Paulo Odone dizer "Acabou o assunto Ronalidinho Gaúcho no Grêmio", junto com a vibração dos colorados e a desilusão dos gremistas, veio também, de ambos, aquele pensamento de alívio: GRAÇAS A DEUS!
É assim que andam as coisas, ultimamente. Não só para o assunto Ronaldinho Gaúcho, mas também para o Caso Bruno, Caso Isabella, morte de Michael Jackson, BBB, Eleições...eleições então, meu Deus: quase faz o eleitor votar em branco, além de nos fazer decorar a maioria do jingles.
Mas, retomando o assunto Ronalidinho Gaúcho (ou Carioca, que seja): não ficaria pior do que perder pro Mazembe no Mundial, se não fosse a mídia. Mídia (me desculpe a expressão) fode com tudo!
Aproveito a situação para comparar com a paixão. Nesse assunto, a mídia fica meio fora do contexto, já que a mídia somos nós mesmos.
Não é que paixão enjoe, bem pelo contrário. O que enjoa são as coisas impulsionadas por ela:
ficar falando do namorado o tempo todo para as amigas enjoa; ciúmes demais enjoa; ligar toda hora enjoa; falar como se fosse um bebê enjoa; pedir satisfações demais enjoa; e várias outras coisas que não me lembro agora.
Ah sim, lógico. Tinha me esquecido de dar este conselho à todos os casaizinhos apaixonados: eu sei que, no começo do namoro, queremos ficar sempre junto com a pessoa que gostamos e etc. Mas me escute, por favor...se vocês ainda acreditam no "Felizes para sempre" demore, pelo menos um ano e meio, ou até dois se quiser, para decidir morar juntos. Vai por mim: se for precoce, depois de certo tempo, enjoa também. Se dê o direito de respirar...

E sobre as minhas gozações no Facebook, depois do 5º ou 6º post, bateu o "semancol": deu, chega. Perdeu a graça. Já enjoou...